AGARRA O HOMEM!
(Ao Ercio, meu irmão caçula)
O Ercio vai casar!... Não diga, irmão!
Palavra, companheiro! É caso sério.
Até que enfim se entrega o "tremendão",
Sem choro, vela, reza, nem mistério.
E tem que andar direito a vida inteira,
Porque se um dia o cabra desenfreia,
A Doutora não é de brincadeira:
Manda meter o esposo na cadeia!
Mas, coitadinho, tão ralado azar
Acredito que não será preciso,
Pois a Juíza ilustre há de lhe dar,
Além de amor e paz, muito... juízo!
(Ao Ercio, meu irmão caçula)
O Ercio vai casar!... Não diga, irmão!
Palavra, companheiro! É caso sério.
Até que enfim se entrega o "tremendão",
Sem choro, vela, reza, nem mistério.
E tem que andar direito a vida inteira,
Porque se um dia o cabra desenfreia,
A Doutora não é de brincadeira:
Manda meter o esposo na cadeia!
Mas, coitadinho, tão ralado azar
Acredito que não será preciso,
Pois a Juíza ilustre há de lhe dar,
Além de amor e paz, muito... juízo!
(Emir Bemerguy - 1970)
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