Esta é o poema cujo nome acabou por denominar este blog.
SAUDADE PERFUMADA
Letra: Emir Bemerguy (1978)
Música: Vicente José Malheiros da Fonseca (2008)
As rosas sempre amaste enternecidamente,
Sobretudo as vermelhas, e, a sorrir, fazias
Ramalhetes bonitos que colocarias
Onde pudessem vê-los tu e toda gente.
Em teus sonhos azuis, jamais te veio à mente
Que às flores preferidas, cedo, ligarias
O teu destino, assim: nas breves alegrias,
Na morte ao pôr-do-sol, no aroma persistente.
Sendo rosa também, viveste quase nada:
Anoiteceu e, às pressas, foste convocada
Ao Céu, pelo Senhor, ó TELMA SUELY!…
Como fica, nas mãos, das pétalas o olor,
A nós resta um consolo imenso e encantador:
Sentimos teu perfume em tudo, tudo aqui!…
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