LUZ QUE NÃO SE APAGA
(À minha Berenice)
Tens o costume de indagar, brincando,
Para quem são os versos que componho...
Mas transparece, disfarçado e brando,
Certo ciúme em teu olhar tristonho.
Por isso mesmo é que, de vez em quando,
Toda minh’alma num soneto eu ponho,
Para provar que ainda está brilhando
A velha estrela do meu lindo sonho.
Se procurares, acharás, dispersos,
Pedacinhos de ti em tantos versos,
Detalhes do teu porte singular.
Se for preciso repetir, repito,
E até a lua escutará meu grito:
- Hei de morrer, amor, a te adorar!
10/06/1968
Emir,obrigado por publicar essas jóias preciosas,que faz bem a alma e avida,sou leitor
ResponderExcluirassíduo do "cantinho do Dr.Emir",abraço